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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Trabalhe Conosco

Ao contrário do que nossos críticos afirmam, nós não somos vagabundos. Temos afazeres extra-blogosfera para fazer e não damos conta de uma cidade com tantas bizarrices para explorar como Juiz de Fora!


Portanto, decidimos abrir uma vaga para um novo membro da família restart JF(DES)Informação.


Se você quer ser um dos autores deste (des)interessante blog, participe! As regras são simples:


1) Mande uma foto de corpo inteiro em trajes de banho


1) Escolha uma bizarrice de Juiz de fora a vontade que ainda não foi explorada por nós. Sugestões: Esfinge do Riche, Estátua da Liberdade do New York Drive In, Bondes do Parque da Lajinha, Placas de Ruas, etc.


2) Escreva um texto contando a sua versão da história desta bodega e mande para o nosso email jfdesinformacao@gmail.com


3) Os melhores serão publicados (com o nome real ou uma identidade secreta, à escolha do autor) e o 'the best of'' se tornará parte integrante de nossa equipe!


4) Aceitaremos textos até dia 03 de março.


5) Não aceitaremos textos ofensivos sobre seres humanos, por mais caricatos e desprezíveis que eles possam ser.


6) Não aceitaremos autores que sejam ex-prefeitos, vereadores, deputados ou algo do tipo, por mais comediantes que figuras como essas possam ser.


7) Nós não ganhamos dinheiro, fama ou felicidade com esse blog, portanto, não espere ganhar algo em troca. Se quiser isso, se inscreva no Big Brother Brasil..


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pracas expricativas (parte 07): Nova Juiz de Fora


Depois do poste gambiarra, eis que surge uma placa que sintetiza muito bem a infra-estrutura da cidade. Uma Nova Juiz de Fora está surgindo... mas feito aquelas maquetes que a gente faz no primário... qualquer coisinha quebra tudo...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pontos Turisticos pouco convencionais (parte 12): O Poleiro de Pombos

Se você vem a Juiz de Fora, não pode deixar de dar uma passadinha para contemplar essa maravilha da natureza. A Princesa de Minas, mostrando mais uma de suas “qualidades” entrou recentemente para o Guinness Book (O Livro dos Recordes, para os leigos) como detentora do maior poleiro de pombos do planeta terra, e porque não dizer, de todos os planetas do sistema solar, incluindo o grande Plutão!

"Se pombo fosse sinônimo de paz, Juiz de Fora não precisaria de Polícia"

O local, fica situado na rua Batista de Oliveira, quase em frente a Rua Antonio Dias. Ali você pode encontrar dezenas de pombos, empoleirados, nos fios de alta tensão que garantem a distribuição da energia mais cara do país!

Nossos estagiários, fiéis pesquisadores, foram a campo e descobriram que tudo começou com uma criança moradora da casa em questão na foto abaixo. O ano, 1873. A graciosa menina, chamada Maria do Pombal*, cujos pais proibiam-na de sair de casa só tinha um passatempo, jogar o milho colhido no quintal para os pombos, que tornaram-se seus queridos e fiéis amigos (que bonitinho). A criança cresceu e manteve o seu habito de todos os dias, modificando apenas o horário, garantir a alimentação das várias gerações de pombos que fizeram deste fio o seu lar.

Maria segue fazendo o mesmo até hoje. Há um verdadeiro debate em JF city para constatar se ela ainda está viva. Muito poucos viram-na. Esse poucos no entanto garantem que ela ainda aparece entre as portas da varanda para alimentar as ratazanas aladas, digo, digo, graciosos pombos!

Nós, que não temos medo do sobrenatural, fomos atrás de Dona Maria, para conseguir uma entrevista exclusiva cujos trechos mais importantes reproduzimos abaixo:
Mimetismo?

JF Desinformação: Bom dia Dona Maria, como vão as coisas? O povo quer saber, qual o seu segredo para viver tanto?
Dona Maria: Meu filho, eu vou bem, me sinto uma garota. O segredo é alimentar os pombos, essas criaturas de Deus. Eu decidi dedicar minha vida a isso quando tive um sonho em que Deus me falou: “Maria, para cada dia em que alimentares os pombos, ganharás um dia a mais nesta terra!” Desde então eu não faço outra coisa da vida que não seja alimentar os bichinhos...
JF Desinformação: Certo, mas a senhora não trabalha? Quer dizer, qual a sua fonte de renda?
Dona Maria: Meu filho, depois que cresci e tive que arrumar um emprego, fiquei muito incomodada em abandonar esta missão de Deus. Mas aí então inventaram o automóvel e eu tive a idéia, muito astuta por sinal, de abrir um lava jato em frente. Afinal sempre que um carro parava embaixo dos meus pombinhos, ele saia necessitado de uma bela ducha! Desde então, não passa um dia sem que o lava jato não lave um carro.

Essa entrevista reveladora explica a “coincidência” do poleiro e do lava-jato em frente. E também sugere uma explicação, um pouco religiosa, para a longevidade de Dona Maria, embora nós do JF (DES)informação não tenhamos conseguido concluir se ela está viva ou morta.

Mas nem tudo são flores. Há aqueles que querem ver este poleiro extinto. Afinal pombos são conhecidos transmissores de doenças e como diriam os Mamonas Assassinas “já tem pomba com mira a laser, o tiro sai sempre fatal”.

Assim sendo, um esquadrão foi criado na cidade para exterminar com os reis dos céus juizforanos. Essa verdadeira milícia juizforana, mais temível que as suas congêneres cariocas, tem uma forma cruel de exterminar as aves-símbolo de Juiz de Fora. Nossos informantes conseguiram com exclusividade a medieval técnica usada pela UPP (Unidade Pesca-Pombo) gizforana, como são conhecidos. Ao que parece, ela foi criada pelo músico Rogério Skylab. Leia com exclusividade:

1 – Amarre um grão de milho num anzol pequeno.
2 – Amarre o anzol num fio de nylon de pelo menos 60 metros.
3 – Use luvas de segurança, para segurar a outra ponta do nylon
4 – jogue ao pombinho o milho amarrado no anzol e espere o bichento engolir o negocio.
5 – Ameace chutar o pombo em questão, para que ele levante vôo. Dê nylon! Dê nylon!
6 – Quando o rato alado estiver bem no alto, puxe com toda força num ângulo de 90 o nylon. O anzol rasgará a barriga do pombo, expondo suas tripas.
7 - Depois, é só esperar o processo da Sociedade Protetora dos Animais**.

Esquadrilha "Abutre". Patronos dos Pesca Pombo.
Nota dos redatores: o JF (DES)Informação não apóia maltratos com animais, ainda que estes transmitam doenças e infestem escolas, tornando Juiz de Fora manchete em todo o país. Este blog insiste pela preservação de cada um dos três bilhões de pombos existentes na cidade, que fazem desta ave o símbolo de JF City, ao lado do simpático inseto alado Aedis Aegypt, cuidadosamente criado por muitos gizforanos em suas casas.

*Dona Maria Pombal é filha do Marquês de Pombal, e foi casada com o Senhor Rocha Pombo.
**Esta técnica é real e foi criada e patenteada em Volta Redonda, a cidade do aço e do ar puro.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pontos Turisticos pouco convencionais (parte 11): O Poste-Gambiarra

Depois da Praça Invisível, e dos redutores de velocidade, o Poste que foi remendado! Reparem como esta estrutura de concreto foi minuciosamente remendada com um belo toco de madeira, inspirando segurança e rigidez para todos que passam na esquina das ruas Fernando Lobo com a Santo Antônio:

Prêmio Gambiarra do Ano

Também conhecido como "O Poste de Pisa"

Observem como inspira confiança o reparo feito pelo órgão responsável. É tão seguro que essa maravilha juizforana pode ficar tranquilamente instalada eternamente na calçada, do lado de um prédio histórico, de carros estacionados e de transeuntes. Nada derruba essa obra-prima da engenharia!

Nossos estagiários, sempre com seu bom trabalho, conseguiram fontes fidedignas que afirmam tratar-se de uma diretriz da prefeitura para economizar gastos. Afinal, boa administração se faz com economia de recursos (leia-se gambiarras). Viva a nova Juiz de Fora!

Nota dos redatores: Este post foi um oferecimento do sagaz @m_fam, que nos mandou as imagens exclusivas desta bizarrice! Por este (des)serviço à JF, ele já merece uma placa com o seu nome em alguma rua por aí...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Redutores de velocidade (a.k.a. crateras)

Todo mundo sabe que o trânsito em JF City está cada dia ficando mais complicado. Preocupados com a alta velocidade de carros, motos e ônibus nas ruas da cidade, a Prefeitura decidiu instalar novos e modernos redutores de velocidade. Observem este, na Rua Santana, no bairro Centenário:


Nada como um autêntico 'quebra-molas' numa das pirambeiras mais cruéis da cidade

O Choque de Gestão da Prefeitura é assim: a Cesama abre o buraco e depois não fecha, pois desta forma, as crateras já servem como redutores de velocidade para os automóveis, e economiza verbas da empresa de trânsito. Prêmio Nobel de Economia!

Nota dos redatores: Nossas fontes averiguaram que a Petrobrás estuda operar na cidade. A profundidade de alguns buracos teria chegado até a camada pré-sal, segundo analistas.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pontos Turisticos pouco convencionais (parte 10): Transporte urbano

Se fizessem uma pesquisa em cidades de todo o mundo, descobririam que o juizforano é um dos povos mais felizes do mundo.

Mas por que?

Porque além de morarmos na Princesa de Minas, que nos presenteia a cada dia com uma jóia mais preciosa, como o Chuveirão, a Pirâmide, os prédios simpáticos e a horda de milhões de pombos da paz, possuímos um exemplar sistema de transporte urbano, digno de grandes megalópoles do mundo como Nova York, Tóquio ou Matias Barbosa.

Exemplar do mais moderno veículo de transporte coletivo de JF City. De tão valioso e arrojado, fica trancafiado em um Parque (sic) da cidade. Fonte: http://divoltaaopassado.blogspot.com/
Quando se trata de transporte coletivo, Juiz de Fora é o bicho! Extinguimos o Xangai e o Expresso da Mantiqueira por achar que eles eram obsoletos, apesar dele transportar dezenas de pessoas para a Zona Norte por poucos centavos. Após anos convivendo com os ultra-modernos ônibus nos pontos confortáveis da Rio Branco e Getúlio, nossos prefeitos bolaram o sistema Articulado, que previa um terminal na Zona Norte e grandes ônibus-sanfonas. Assim, o bravo juizforano, acostumado com suas longas viagens à Benfica, poderia pelo menos cruzar a fronteira entre os dois países pagando apenas uma passagem.

Não precisamos relembrar que isso tudo foi um fiasco... e os ônibus articulados comprados com auxílio do recurso público sumiram e ninguém sabe para onde eles foram. Rumores dizem que eles ganharão uma jaula no Parque da Lajinha ao lado dos antigos bondes...

Sanfona de Itu. Fonte: http://urbarquitetura.blogspot.com

Depois disso, uma nova onda de modernidade invadiu a cidade. Os cartões nos lugares dos vale-transportes, para desespero dos tiozinhos que compravam e vendiam vales no centro da cidade e para os adolescentes que usavam o ticket para comprar coca-cola e pipoca por aí.

Mais recentemente, precisamos nos acostumar a entrar pela frente do ônibus, dar bom dia ao motorista, e sair por trás, sem ter que falar 'valeu aí motor!!'. São os ônibus de JF servindo como a metáfora do desenvolvimento da cidade: de frente para trás.

Mas nada mudou tanto a vida dos habitantes dessa bela cidade quanto as televisões internas. LCD, tela plana, alta definição. Maravilha! Agora, um juizforano descontente com o seu dia e sua vida, pode viajar tranquilo até Benfica, munido de seu passaporte, e saber enquanto as três horas de viagem duram, sobre o seu signo, sobre os livros que deve ler (a maioria de auto-ajuda), sobre "altos papos", enigmas super intrigantes e o melhor, cantadas infalíveis* que podem ser usadas na mesma hora com aquela loira de mini-saia sentada no banco ao lado!!!!

Percebam o interesse inabalável da passageira a frente. Maravilha!
Foto enviada por uma fiel leitora e tuiteira!
Agora vai hein?! Para ir confortavelmente apertado entre 50 pessoas, pagando a merreca de R$ 1,80**, mas vendo a interessantíssima TV indoor, beleza! Agora sim a nossa vida está melhor e mais feliz! Obrigado Astransp, Open TV e PJF!

Turma do desodorante


*Copiadas discaradamente do Chongas
** Juiz de Fora tem a passagem mais cara que São Paulo, que custa R$ 3,00. É isso memsmo! Vamos a um exercício de matemática simples: Em JF, se você deseja sair do Teixeiras e ir até a Bolívia Benfica, você precisa ir até o centro pagando R$ 1,80 descendo na Rio Branco, andar pelo centro até chegar à Getúlio Vargas (a avenida mais amada da cidade, segundo uma comunidade no orkut). Lá na GV, você deve pegar outro ônibus e pagar mais R$ 1,80 para chegar até o seu destino final. Ou seja, ao fim da aventura, você gastou R$ 3,60. E se você apenas for lá entregar um documento, por exemplo, e voltar, você gastará mais R$ 3,60 na volta, num total de R$ 7,20. Enquanto isso, em SP, você pode pegar 3 ônibus num período de duas horas e pagar apenas o primeiro, ou seja, R$ 3,00. Esse é o sentido do bilhete magnético: o sistema identifica quantas viagens você fez para você ter direito a não pagar as que são na mesma viagem Em JF, o sentido do bilhete é.... deixa eu ver... ahn... nenhum!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pontos turísticos pouco convencionais (Parte 09): O Aeroporto da Serrinha

Pense em duas coisas que não combinam, diametralmente opostas: fogo e água, cão e gato, doce e salgado, ruas e buracos, chuva e Cabo Frio...

Ok. Feito isso, vamos pensar em aviação. Qual é o princípio básico de um avião? Ele decola, sobe o máximo possível e voa. Quando ele vai aterrissar, ele desce até o chão e pousa em segurança. Certo?

Não se você for um dos heróicos passageiros que voam pelo Aeroporto da Serrinha, em JF.

Primeiro, aeroporto e serra não combinam. Qualquer fã do Mamonas Assassinas sabe desta regra básica de voo. Segundo, fazer um aeroporto em cima de uma serra (mesmo que seja -inha) é realmente um feito digno do Darwin Awards, o prêmio que laureia os seres humanos que desafiam a evolução da espécie.

Para o avião aterrissar, é necessário que o piloto desça o pássaro de metal até que ele toque o chão. Entretanto, se isso for feito na Serrinha, o piloto brincará de Osama Bin Laden com as casas chiques do bairro Aeroporto! É isso mesmo! O nosso aeroporto metropolitano fica em cima de um barranco, sendo um dos raros exemplares no mundo nesta categoria. Genialidade pura!

Além do problema topológico, há na região onde se localiza a belíssima pista de pouso um problema climático pouco compatível com condições de voo: a neblina. Estando o aeroporto instalado em cima de uma serra, a neblina e as nuvens baixas, acompanhadas com aquela chuva persistente e irritante, típica de JF, a Londres de Minas, fazem do Serrinha o aeroporto que mais fecha no Brasil, sem teto para pousos e decolagens!

Mais um título para o Salão de Troféus de JF!

Toda a modernidade do aeroporto Internacional da Serrinha. Rumo a 2014!
(Fonte: Blog da Maria do Resguardo)

Ao se falar em segurança aeronáutica, o que podemos esperar mais, além de um aeroporto localizado no topo de uma serra e que convive quase que diariamente com problemas climáticos? O que pode ser pior?

Nunca duvide da Lei de Murphy em Juiz de Fora... ela sabe ser cruel.

Como se não bastasse os empecilhos supracitados, uns dos três prefeitos que tivemos nos últimos trinta anos* resolveu construir um lixão no Salvaterra, que, além de perfurmar a principal entrada da cidade, colocou pequenos alados negros (a.k.a. urubus) na rota dos potentes aviões que decolam da Serrinha! Tacada de mestre!

E não é só isso! Recentemente, jornalistas do Fantástico (sic) conseguiram embarcar num voo partindo de JF City com uma réplica da AK-47, fuzil preferido de 10 em 10 talebãs! É JF City se inserindo na rota do turismo terrorrista fundamentalista!

Segundo nos informam nossos dedicados, incansáveis, e prestigiados estagiários a prefeitura estaria pensando em contratar Jack Bauer para melhorar a segurança do local!

Mas enquanto isso não acontece, fique atento você, passageiro, que pegou o seu avião rumo a Cabo Frio! Fontes privilegiadas do nosso blog averiguaram que a Al-Qaeda estuda um atentado terrorrista tendo como alvo o Forte da Praia do Forte (jura?), fortaleza-chave na segurança da América do Sul.

* Efeitos do famosos movimento republicando em JF city

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Conexões JF - Lisboa

Ô pá! Juiz de Fora é a Lisboa de Minas!


Todos sabem das conexões históricas que ligam a nossa bela cidade à capital lusitana. Além de termos uma Sociedade Portuguesa na Av. Guadalajara (JF é assim, onde o México se encontra com Portugal), o busto de Camões no Parque Halfeld nos lembra o tempo todo que somos a Lisboa da Zona da Mata Mineira. Quanta honra!


Camões e Juiz de Fora, feitos um para o outro.
Mas o que poucos sabem é que Lisboa fez uma homenagem maior para Juiz de Fora. Lá, do outro lado do Atlântico, uma personalidade juizforana do calibre de Camões faz sucesso. Nossos correspondentes internacionais na Europa flagraram um momento de pura malemolência de um moleque juizforano em busca da sua sobrevivência:

Chokito vendendo jornal
Desiludido de Juiz de Fora, Chokito procurava um lugar onde pudesse soltar a sua pipa em paz. Ouviu do colega escoteiro, que por sua vez ficou sabendo de Camões (seu vizinho de Parque), que Lisboa era um lugar bacana para se divertir. Chokito resolveu tentar a sorte no Velho Continente.

Entretanto, a crise econômica que ronda a terrinha obrigou Chokito a abandonar de vez a sua pipa portuguesa e vender jornais.

Nossos correspondentes internacionais levantaram que o consulado de Juiz de Fora em Lisboa está estudando as alternativas para a deportação do pivete.

Nota dos redatores: Agradecemos a sagaz sugestão da melhor fotógrafa de JF, Letícia e ao Leandro, nosso correspondente internacional, que localizou e fotografou Chokito em Portugal.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pracas expricativas (parte 06) Rei Alberto

Que rei é esse mesmo?
Google diria: "Você quis dizer: Rei Carlos Alberto Bejani"

Mas vamos ao que interessa. Rei Alberto visitou o Brasil em 1922, quando então passou pela estação ferroviária da cidade... Segundo a PJF isso seria o suficiente para render a homenagem ao dito cujo. Se o critério fosse homenagear cada “ilustre” que passa, sobrevoa, ou nada nas praias da grande JF, iria faltar rua. Por outro lado ia facilitar a vida dos vereadores, já que 80% dos projetos aprovados são nomes de rua.

Mas o mais trágico não é isso. O pior é que, o rei que ficou famoso ao responder aos alemães que queriam mover seus soldados pela Bélgica durante a I Guerra Mundial, que Eu governo uma nação, e não uma estrada” tenha sido transformado em uma ruazinha de JF City cujos buracos fazem pensar que a rua tenha sido bombardeada por caças de guerra.

Nossos informantes apuraram que o próprio governo da Bélgica teria mandado dinheiro para a manutenção da rua. Mas o dinheiro teria se perdido no translado eleitoral do ano passado.

A outra homenagem prestada ao Rei, por outro lado não, é das melhores. Um doce?!
doce Rei Alberto

JF City tem memso uma tradição de bajulação à personagens. Na ocasião da passagem meteórica de Rei Alberto pela cidade, o curso de filosofia e teologia existente por aqui criou um doutorado só para outorgar à majestade real o título de Doutor Honoris Causa. Após a singela homenagem, o doutorado foi fechado e assim permanece até hoje.

Mas o nome na placa da rua continua lá...

Nota dos redatores: O JF(DES)Informação pode até ser um blog de pésssima reputação, que traz para você as informações mais desnecessárias da história de Juiz de Fora. Mas os nossos críticos nunca poderão falar que a gente não faz uma profunda pesquisa histórica para escrever essas palhaçadas...

Pracas expricativas (parte 05): Rua Santa


Nossos informantes averiguaram que essa rua tem a alcunha de "Santa" pois lá aconteceu o fabuloso milagre da multiplicação dos buracos na cidade.

Todos os dias milhares de pessoas passam por essa rua, prestando suas homenagens ao local santificado, caindo em seus buracos miraculosos. Embora, naturalmente, ninguém saiba que esteja prestando as tais homenagens, acreditando que as crateras que ali estão são apenas uma improbidade da PJF... hereges!

A Igreja, que não tem o costume de santificar ruas, vielas e afins abriu essa exceção por um motivo simples: falta do que fazer...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Porque gosto é igual ........... a vontade! Cada um tem o seu!

E isso, caros leitores é a única coisa que define a presença destes postes estilo “colonial” no calçadão da Rua Halfeld!
Vejam quanta harmonia! Como esta peça trazida da França do século XVIII (Dizem alguns que o próprio prefeito viajou diretamente no tempo para buscá-la) engrandece o centro de Juiz de Fora, combinando com tudo a sua volta!
Precisa dizer mais alguma coisa?

Update: Nossos estagiários em São Paulo descobriram que os postes de JF City são levemente inspirados nas luminárias do Viadudo de Santa Ifigênia, no centro da cidade. Ao que parece, as autoridades teriam comprado na Rua 25 de Março alguns exemplares desta relíquia a um preço camarada

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pracas expricativas (parte 04): Shopping Center



Até pouco tempo atrás essa galeria era o nosso único shopping center. E a gente se orgulhava dele!

Hoje, essa placa é tão obsoleta quanto chamar Plutão de planeta.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pontos turísticos MUITO convencionais: O Indi Shopping

Esse texto foi feito pela leitora CV, em parceria conosco, e presta a sua homenagem a uma das principais atrações de Juiz de Fora, o Indi Shopping

Juiz de Fora, a Atenas Mineira ou a Manchester tupiniquim sentia-se acanhada, envergonhada, pequena em relação à grandeza de seu passado, porque não tinha, até então, um shopping digno do nome... Tudo bem, tínhamos galerias, as quais equivocadamente afirma-se terem sido inspiradas na tradição britânica... Tínhamos o Mister e o Santa Cruz que pareciam – e ainda parecem – galerias ampliadas... Mas um shopping, como os do Rio de Janeiro, não tínhamos... Até “Belzonte”, aquela cidadezinha do interior, já tinha lá seus BH Shoppings, Del Rey shoppings e tantos outros, diga-se de passagem, construídos - mesmo que 100 anos depois - com o dinheiro do café plantado na Atenas mineira...Estávamos desolados!

Enfim, um grupo de empresários bem sucedidos, que nunca acumularam riqueza em Juiz de Fora, se uniram e presentearam o nosso município com um verdadeiro Shopping Center: o Indi para os íntimos! Para a instalação deste importante estabelecimento escolheram o pior lugar da cidade: um morro sem vias de acesso... Mas às portas da UFJF e na saída para a principal cidade da Grande JF – o Rio de Janeiro – e na vizinhança de um antigo brejo alagado, hoje o promissor bairro Cascatinha (ou Little Falls, para os moradores metidos abastados da região). Ao lado de um hospital que curiosamente se chama Monte Sinai (Juiz de Fora deve ter, no máximo, uns dois ou três judeus e é uma cidade majoritariamente cristã).

Vista da Curva do Lacet, vulgo "vazião"


Para que o empreendimento fosse bem sucedido afastaram de lá qualquer vestígio de pobreza, acabando com o campo de futebol comunitário mais aprazível da cidade (o glorioso Lacet, palco de tantos certames importantes!) e retirando o ganha-pão de diversas famílias (o tanque comunitário).

O Indi foi inaugurado... Que felicidade! Tem até praça de alimentação, embora 1/3 dos restaurantes seja do mesmo proprietário... Tem algumas grifes, sempre vazias... Mas umas lojas locais que vendem um pouco na liquidação. Tem mais... Cinemas UCI, que passam o melhor de tudo que é distribuído pelos estúdios norte-americanos... Esta coisa de filme europeu ou asiático nem pensar! UCI é luxo só! E ainda tem combo... O que é combo? (é video game é???) Ás vezes penso que não conheço bem a língua portuguesa. Mas tem combo no UCI!

O mais legal do Indi Shopping é ver aquelas famílias da grande JF, vindas de Muriaé, Bicas, Santos Dumont chegarem para as compras nos finais de semana... O Indi fica lotado de gente chique! Uma beleza! Cada carrão! Andam a 20 km/h no estacionamento, lendo as placas com cuidado para não se perderem naquele imenso território, que faz lembrar os tortuosos atalhos do Caminho Novo... Vencido o desafio da chegada, há o almoço no Salsa Parrila, café no Copenhague, compras na Renner e uma passadinha na Saraiva para ganhar um pouco de cultura, afinal, Juiz de Fora é a Atenas de Minas...

O Indi Shopping revela como é promissora a nossa cidade! O quanto progressista e igualitária ela é! Uma pessoa é capaz de encontrar até negros no Indi Shopping – lembre-se que a princesa de minas foi a mais escravista do estado! Limpando é claro, mas estão lá! No mesmo lugar onde em frente estava o Lacet, palco que reunia, negros e brancos, pobres e ricos, estudantes do Jesuítas e do Dom Orione, num banquete coletivo que só a boa pelada pode proporcionar... Mas quem sente saudade disto? Temos agora o Indi e seu UCI... Parabéns JF! Enfim resgatando a "grandeza" perdida!

Nota dos redatores:

1) O Indi shopping sobreviveu, embora a vidente mundialmente conhecida Mãe Diná tenha decretado a sua ruína. Entretanto, nossos informantes nos avisam que o novo World Trade Center, que está sendo erguido ao lado desta tetéia juizforana, pode ser o responsável pela catástrofe anunciada, e também que Mãe Diná acerte pelo menos uma vez na sua vida, ultrapassando Nostradamus no ranking mundial de videntes (e ficando apenas uma posição atrás do Polvo Paul).

2) O Indi Shopping também é responsável por algumas proezas: a) construir o primeiro túnel de Juiz de Fora; b) alterar o trânsito da região semanalmente por conta da construção do novo World Trade Center; c) ter no estacionamento os únicos metros que os carros da cidade possam andar sem se preocupar com buracos; d) ser o único lugar do mundo que você pode encontrar todas as suas ex-namoradas, ex-professores, ex-inimigos da escola, e ex-qualquer coisa todos juntos e ao mesmo tempo!

3) O campo do Lacet, foi substituido por... nada! Uma vergonha. Mas já é possivel constatar uma linha urbanística da administração juizforana. Depois da praça invisivel, o vazio Lacet. O que vem depois? Aguardem e confiram...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Adesivos JF (DES)Informação

Imprimam! Colem nos carros, nas janelas, nos animais de estimação...

...e quem tiver a manha, cole nos próprios monumentos homenageados!

E no carro do prefeito!

I Love JF! Expresse o seu amor por essa cidade!







Arte feita pelo amigo Marcelo Ian, cidadão juizforano honorário.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bairros da Grande Juiz de Fora

Deste ponto da cidade, já é possível sentir o cheiro da maresia


Placa de trânsito indica alguns locais de Juiz de Fora. Para chegar no Rio (parte da grande JF), é só virar a esquina. É logo ali!

A proximidade com o mar é tanta que os juizforanos renegam a geografia da cidade:

Poucos metros depois, é possível ler nos muros 'PRAIA SIM!!!'

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pontos turisticos pouco convencionais (parte 08): O menino da pipa que não existe.

Contar a história do Menino da Pipa (a.k.a. Chokito) é uma tarefa hercúlea. Hesitamos muito, afinal trata-se de uma das histórias mais trágicas de Juiz de Fora (e do mundo).
Chokito versão standart. Também disponível nas versões 'cabelo rosa' e 'sapato na mão'
Alguns não vão acreditar, mas nossos estagiários, depois de anos de pesquisa descobriram que chokito já foi um menino de verdade. Muito rebelde, segundo relatam nossas fontes.
Lamentavelmente ele foi transformado em estátua quando caiu num buraco das ruas da cidade que foi imediatamente preenchido com cimento e piche pela Empav, transformando-o assim num menino-estátua! Vocês sabem, a Empav é tão rápida para tapar os buracos de JF City que nem perceberam a presença do menor na cratera.

Os detalhes do acontecimento estão no diário do menino escoteiro, seu melhor amigo, que pode ser lido no arquivo municipal e do qual reproduzimos trechos abaixo:
Sempre alerta
“Chokito sempre foi meu melhor amigo, mas enquanto eu era um escoteiro disciplinado, ele era uma 'peste', como dizia minha mãe. É duro lembrar deste dia trágico. Em mais um ato de rebeldia, Chokito decidiu soltar pipa na frente do castelo medieval que pertencera aos unimédicis e ao “cavaleiro do topete de prata” mas que era então controlado pela CEMIG. Para os arqueiros que protegiam o castelo, o ato de Chokito era um verdadeiro ato de provocação, uma vez que soltar pipa perto da rede elétrica é uma ofensa gravíssima.

Depois de atirarem algumas flechas, sem sucesso em acertá-lo, saíram em seu encalço. Chokito correu então desabalado pela Espírito Santo acima ,com os arqueiros atrás, que só pararam a perseguição para soltar um palavrão à visão do odiado Chuveirão e continuou correndo e correndo, de pipa em punho, subindo a Av. Independência. De repente, a cena trágica se estabeleceu. Na esquina da Av. Rio Branco com a Independência, alguma coisa chamou a atenção de Chokito, uma poesia genial na parede, que ele não resistiu em terminar a leitura enquanto corria. Foi seu fim. Ali mesmo ele tropeçou, caiu num buraco. A Empav, implacável como sempre e muito veloz, tapou imediatamente o buraco transformando meu melhor amigo e sua pipa numa estátua. Uma lástima. Pode parecer fantasia, mas foi assim que tudo aconteceu. Palavra de escoteiro.”

Esse relato emocionante pode ser completado por nossas pesquisas. Depois disso, como apuraram nossas fontes, para disfarçar o erro, a prefeitura transformou o menino estatua num monumento ali mesmo (se pensarmos bem é a única explicação plausível para sua presença no local). Em homenagem ao garoto (R.I.P.), foi colocada uma pipa em sua mão.

Alguns dias depois, os arqueiros defensores da CEMIG, ainda inconformados pela provocação, confiscaram a pipa do menino.

Um viva ao garoto-estátua, símbolo da resistência marota das crianças de Juiz de Fora! O JF (DES)informação, presta assim, sua homenagem a Chokito.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fatos da Grande JF: o cavalo que não sabia ler

Do not disturb




Essa afronta equestre às leis e regras pode ser observada em Ibitipoca, um dos municípios que compõem a chamada Grande Juiz de Fora.

Como o "IDHC" (Índice de desenvolvimento humano do cavalo) desta cidade-satélite de JF é baixo, tudo indica que o cavalo que foi flagrado infringindo as regras não era letrado.

Os leitores mais perspicazes podem dizer "Ah, mas o desenho que indica a proibição ele enxerga!". Elementar, meu caro Watson. Entretanto, o sagaz pocotó, ao olhar para a placa, viu que o pasto onde ele se aliementa estava vetado para cavalos pretos, e não brancos.

Detalhes fazem a diferença...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ecologia

Ed. Alface



O primeiro prédio do mundo que faz fotossíntese. Juiz de Fora, sempre na vanguarda!

É preciso ter muito bom gosto para pintar um prédio dessa cor! Percebam como ele combina como conjunto arquitetônico do local... é harmonia pura.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pontos turísticos pouco convencionais (Parte 07): Garganta do Dilermando

A ABNT manda a gente citar a fonte: http://goo.gl/46PhD
Dilermando era um cara muito bem dotado. Possuia uma garganta profunda de causar inveja a qualquer girafa. Quando falava ou cantava, a população da Manchester Mineira achava que era o trovão que serve de prenúncio a uma tempestade.
Dilermando ostenta o seu órgão
Quando os bandeirantes juizforanos conseguiram conquistar o alto da colina situada no início da Avenida Rio Branco*, começou uma árdua disputa na Câmara Municipal por qual nome dar à essa grande descida (ou subida). Pelo o que nossos informantes descobriram após meses de pesquisa no Arquivo Histórico do município, um dos vereadores se retirou da reunião, por não concordar com o batismo da importante via fosse com o nome de um órgão tão irrelevante**.
Endoscopia do Dilermando: modelo para a avenida
Atualmente, a família de Dilermando (R.I.P.) estuda entrar com uma ação na justiça contra a prefeitura, para mudar o nome da pirambeira. Segundo os herdeiros do gargantudo, a garganta do patriarca da família não possuía buracos, rachaduras ou crateras como a sua representação em asfalto possui. Portanto, o morro que um dia foi uma homenagem, hoje é uma afronta ao grande Dilermando e a todo o povo juizforano.
* E é por isso que o bairro que fica atrás da Garganta: Bandeirantes, se chama amigdalas... bandeirantes!
** O supracitado vereador teria proposto homenagear Kid Bengala. Derrotado no plenário, decidiu se retirar da discussão.